Tempos loucos são esses em que vivemos, onde a tecnologia e a internet ditam até nosso vocabulário. E um bom exemplo do que estou falando é esta lista de neologismos, ou palavras novas que foram adicionadas ao dia-a-dia do falante da língua inglesa ao longo dos anos da Internet. Conheça 9 desses exemplos agora:
1 – To google
Bem, esse já está incorporado ao vocabulário dos falantes do inglês. E isso porque, ao contrário do português, é possível transformar qualquer palavra em verbo. No caso o verbo “to google” significa “procurar no Google”:
– Google for the restaurant’s address while I’m having a shower!
– Procure no Google pelo endereço do restaurante enquanto tomo banho!
2 – 404
Sabe o “error 404″? Pois sabe o que significa? É quando uma página não é encontrada, aí chama-se 404 a pessoa que também não sabemos nem temos ideia de onde está, e às vezes quem ela realmente é.
3 – Crowdsourcing
Seria uma nova “vaquinha”, mas nesse caso, uma “vaquinha virtual”, pois é quando pessoas se organizam em alguma página na web para juntar recursos para por em ação algum projeto.
4 – Geobragging
Mistura de geographical e alarde, que é quando a pessoa fica constantemente fazendo check ins nas redes sociais para dizer onde está.
– Oh, there’s Steve geobragging again…
5 – Ego surfer
Aquela pessoa que procura por si mesmo nas redes sociais e no Google.
6 – Hashtag
Pois é, que diabo é e de onde vem o tal de “hashtag”? Quem usa as redes sociais sabe do que se trata. É aquele símbolo que chamamos de jogo-da-velha, ou chiqueirinho (#). Mas e a palavra hashtag? Nos anos 20 nos EUA, esse símbolo servia como abreviatura para peso em libras. Foi massificado quando o telefone se popularizou como símbolo de função genérica do novo e revolucionário telefone com teclinhas, produzido pela Bell Labs nos anos 60. Um nome alternativo e mais pomposo para o “hashtag” seria “octothorpe”, que os próprios engenheiros da empresa cunharam. E hoje é usado para servir a função de código para interação nas mídias sociais.
#AgoraEuEntendiTeacherFábioEmerim
7 – Memes
Pouca gente sabe, mas quem criou o termo meme foi o biólogo inglês Richard Dawkins em seu mais famoso livro O Gene Egoísta, de 1976. O termo brinca com os genes, as unidades que replicam as características físicas dos seres-vivos para os seus descendentes. No caso do termo criado por Dawkins, são unidades que imitam e replicam ideias e comportamentos culturais dentro de um grupo. Ele ficou adormecido por um bom tempo até ter sido usado para batizar imagens que se multiplicam viralmente pela internet,o que realmente lembra a ideia original exposta no livro.
8 – Spam
Quem é aficionado pelo grupo britânico de humor nonsense Monty Python já conhece. Pois o termo spam foi criado por eles num esquete para seu programa da BBC Monty Python Flying Circus (1969 – 1974). Originalmente, Spam era uma presuntada enlatada muito popular na Inglaterra. E que era do estilo ame ou deixe, pois, apesar de popular, tinha muita gente que odiava. Em um episódio do programa, um casal chega num restaurante viking onde todos os pratos servidostêm Spam. Ou seja, o dono do restaurante tenta, a todo custo, enfiar literalmente a presuntada goela abaixo dos clientes. Por isso que os emails que não pedimos e que nos são enfiados goela abaixo foram batizados de Spam.
Confere o quadro do Monty Python:
9 – Meh
Uma expressão de desdém, de quem não curtiu muito seja lá o que tenha sido lhe apresentado. A nossa querida indiferença expressa em três letras e normalmente acompanhada por uma carinha de, de…bem, uma carinha de “meh”…
– So, how did you like Adriane?
– Meh…
– Então, gostou da Adriane?
– Meh…
Keep studying!
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