Provavelmente o surto de ebola que vem assombrando o mundo não irá aparecer em sua prova do Enem e do vestibular deste ano de 2014 (já que as notícias mais alarmantes iniciaram em meados de julho). Porém, ficar ligado (a) nos noticiários e dar uma revisadinha nos vírus é essencial para entender a gravidade do problema. Você conhece o ebola? Sabe quais são os sintomas e as maneiras como é transmitido? Não? Então revise o ebola aqui, como o blog do Enem!
Dica 1: Antes de estudar sobre o ebola é importante que você conheça o funcionamento dos vírus. Para isso, veja este post com vídeo da Khan Academy e dicas da professora Juliana Evelyn: https://fuvestibular.com.br/biologia-revise-virus-khan-academy/
Para iniciar sua revisão, veja o vídeo a seguir sobre o funcionamento do vírus ebola:
O surto de ebola iniciou-se em fevereiro, no interior da Guiné, na África ocidental. Suspeita-se que o “paciente 0” tenha sido uma criança de 2 anos que veio a falecer em poucos dias. Em maio, o vírus já havia sido notificado também em Serra Leoa, país vizinho à Guiné. Em Junho, a Libéria foi contaminada. Em Julho, o vírus espalhou o medo e a doença também para a Nigéria. Segundo os dados mais recentes da OMS, o ebola, somente nessa nova “aparição”, já contaminou mais de 2100 pessoas e matou mais de 1400. Dentre os contaminados, 240 eram profissionais da saúde e, destes, metade morreram. Espantoso, não é mesmo? Mais espantoso ainda é saber que, desde 1976, quando os primeiros casos foram diagnosticados na África subsaariana, haviam sido registrados cerca de 1500 casos (dos quais pouco mais de 1000 morreram), muito menos do que os que já foram registrados apenas nos primeiros meses desse ano. Mas, afinal, o que torna o ebola tão mortífero assim?
Dica 2: Estude também outras doenças causadas por vírus com uma vídeo-aula do professor Paulo Jubilut e dicas da professora Juliana Evelyn dos Santos: https://fuvestibular.com.br/biologia-doencas-virus/
Sintomas do ebola: Também chamado de “febre hemorrágica ebola”, o ebola é causado por um vírus que pode ficar encubado por até duas semanas. Os primeiros sintomas são febre alta, dores musculares, dores de garganta e na cabeça. Seguem-se náuseas, vômitos, diarreia, insuficiência dos rins e do fígado. Se a pessoa resistiu até esta etapa, podem surgir os piores sintomas: hemorragias no trato digestório e posteriormente hemorragias por todos os orifícios do corpo (vagina, ânus, olhos, pênis…). Em casos mais críticos pode haver sangramento vertendo pela própria pele. É um quadro devastador, que leva a morte em mais de 90% dos casos.
Transmissão do ebola: Há alguns animais silvestres que são reservatórios naturais do vírus ebola, tais como macacos e morcegos-da-fruta. Caso uma pessoa entre em contato direto com fluidos corporais (suor, sangue, lágrimas, saliva) desses animais ou de uma pessoa contaminada, está sujeita a ser contaminada. Alguns médicos indicam também que o vírus pode ser transmitido por gotículas de saliva eliminadas durante tosse ou espirro. O vírus pode ser transmitido, inclusive, pelo contato com pessoas mortas pelo ebola. Esta última forma de contaminação é apontada como uma das causas da grande disseminação do ebola, uma vez que várias tribos africanas têm como costume despedir-se de seus parentes mortos com banhos, beijos e abraçosno cadáver.
Tratamento do ebola: A princípio não há tratamento específico para o vírus, assim, o tratamento envolve reidratação dos doentes (oral ou através das veias) e monitoramento dos demais sintomas. Porém, algumas empresas (principalmente dos EUA, Canadá e Japão) que possuíam drogas ou soros contra o ebola se dispuseram a fornecê-lo, porém, como são experimentais, as dosessão insuficientes. Nos estados Unidos, inclusive, dois médicos contaminados com ebola trazidos da África foram tratados com um soro experimental e ficaram curados. Porém, o uso de medicamentos experimentais gera polêmica, uma vez que é como se os doentes se tornassem “cobaias humanas” das empresas farmacêuticas. Apesar disso, em vista ao suposto descontrole do surto de ebola, a OMS autorizou o uso destes medicamentos.
Dica 3: Saiba mais sobre a polêmica utilização de medicamentos experimentais contra o ebola lendo este excelente texto da repórter Patrícia Campos Mello do Jornal Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/patriciacamposmello/2014/08/1503672-por-que-estou-aqui.shtml
Prevenção do ebola: Não há vacinas contra o ebola. A prevenção é feita com medidas de higiene e, no caso das pessoas que precisam entrar em contato com os doentes, o uso de roupas especiais que isolem principalmente as mucosas (regiões mais sensíveis a entrada dos vírus), são indispensáveis.
O ebola pode chegar ao Brasil? Sim, devido ao mundo globalizado, o trânsito de pessoas é muito grande. Sendo assim, podemos ter casos de ebola em nosso país vindos de turistas que aqui chegam todos os dias. Porém, segundo os especialistas, como o ebola não é transmitido pelo ar e as condições sanitárias e de saúde do país são relativamente boas, as chances de um surto são pequenas. Para saber mais sobre isso, veja interessante reportagem a seguir produzida pelo programa Fantástico da rede Globo: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/08/medicos-falam-sobre-o-surto-de-ebola-na-africa-e-se-ha-risco-para-o-brasil.html
Dica 4: Você quer ver mais vídeos legais de Biologia? Então acesse a plataforma da Khan Academy em português! Lá você encontrará vídeo-aulas e exercícios de várias disciplinas que podem te ajudar no Enem! Confira: https://pt.khanacademy.org/welcome
Dica 5: Quer treinar seus conhecimentos em Biologia? Baixe esta apostila de biologia gratuitamente! https://fuvestibular.com.br/biologia-enem-apostila-gratuita/
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