O curso de Engenharia de Alimentos é bem recente e tem como objetivo formar profissionais que vão atuar em escala profissional, cuidando de todas as etapas tanto do preparo como da conservação de alimentos de origem animal e vegetal.
Portanto, no curso de graduação de Engenharia de Alimentos você estuda como utilizar técnicas e conhecimentos usados na fabricação, conservação, armazenamento e transporte de alimentos industrializados.
Para você tirar suas dúvidas e saber mais sobre esse curso o Blog do Enem reuniu aqui informações sobre o mercado de trabalho na área, como é a formação durante o curso, e o perfil do profissional.
Quem é o Engenheiro de Alimentos?
É o profissional que, atua em escala industrial, selecionando desde a melhor matéria-prima até a logística para a correta distribuição dos alimentos.
Além disso, desenvolve tecnologias para a produção e para o aproveitamento de resíduos. Ele atua principalmente na área alimentícia, mas esse profissional também poderá atuar em indústrias que fornecem equipamentos, embalagens e aditivos.
Resumindo: todo produto alimentício que encontrarmos no supermercado terá a Engenharia de Alimentos envolvida desde sua produção até a distribuição.
As principais áreas de atuação desde da Engenharia de Alimentos são: Controle de qualidade; Produção de alimentos e bebidas; Desenvolvimento de produtos; Vendas técnicas; Tratamento de resíduos.
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O curso de graduação em Engenharia de Alimentos
Como já foi dito, trata-se de um curso recente. Surgiu no fim da década de 60, mas já é oferecido por mais de 60 instituições. Ele tem duração de 5 anos e vai capacitar os estudantes a lidar com todo o processo de produção, processamento, armazenamento e distribuição dos alimentos.
Além das disciplinas básicas de engenharia como matemática, física, termodinâmica, operações unitária, os estudantes também estudarão química e disciplinas específicas como nutrição, microbiologia, bioquímica, matérias-primas, dentre outras.
O estágio é obrigatório e será feito em empresas e indústrias alimentícias. O melhor momento para iniciar esse estágio é em torno do final do quarto ou do quinto ano.
Assista a este vídeo produzido pela Unisinos – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul, e aprenda mais sobre o curso de graduação em Engenharia de Alimentos:
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Cursos de Engenharia de Alimentos com conceito 5 no Enade
O conceito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) leva em conta uma série de critérios, como: o desempenho dos estudantes do curso em uma prova realizada anualmente, o corpo docente, a infraestrutura, os recursos didático-pedagógicos, além dos programas de pós-graduação.
Todos são sintetizados em um único indicador, que varia de 1 a 5. Os cursos com nota acima de 3 são considerados satisfatórios pelo Ministério da Educação.
- Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – São Leopoldo;
- União das Faculdades dos Grandes Lagos – UNILAGO – São José do Rio Preto;
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS – Porto Alegre;
- Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO – Guarapuava;
- Universidade Federal do Maranhão – UFMA – Imperatriz.
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Mercado de trabalho para Engenharia de Alimentos
Apesar do mercado de trabalho estar voltado quase exclusivamente para a indústria alimentícia, é cada vez maior o número de profissionais contratados por empresas, inclusive em redes de fastfood.
Além disso, há profissionais que se tornam empreendedores e produzem produtos caseiros que podem evoluir e se tornar uma grande empresa. Segundo Flávio Luiz Schimidt, coordenador do curso de Engenharia de Alimentos da Unicamp, o setor vive um bom momento, apesar de não estar tão aquecido como nos anteriores à crise de 2008.
Os profissionais podem ser contratados por indústrias alimentícias, agrícolas e de bebidas para atuar na linha de produção, porém, ele também pode atuar em outros setores como controle de qualidade e gerindo pessoas. O salário inicial, segundo Crea-SP, é de R$ 4.068,00.
Perfil do profissional após a formação
O profissional formado em Engenharia de Alimentos, além de uma formação técnico-científica deve possuir formação generalista, além de perfil crítico, humanista. Capaz de identificar e também resolver problemas, assim como desenvolver e assimilar novas tecnologias. É também um profissional com forte perfil gerencial capaz de dirigir todos os processos que envolvem o setor alimentício.
Post escrito por Lidiane Franqui, blogueira e redatora freelancer. Escreve para sites e blogs de diversos segmentos, entre eles educação, Marketin Digital e desenvolvimento pessoal. Facebook: https://www.facebook.com/lidiane.franqui.3
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