Há quem diga que prefere aprender o inglês americano nos cursinhos de idiomas porque o consideram mais fácil ou porque sua sonoridade é mais facilmente identificável. E há também os que dizem exatamente o contrário.
Afinal de contas, quem está certo? Algum deles é mais fácil do que o outro? Quais são as diferenças fundamentais entre o inglês britânico e o americano?
Dica 1- Não importa se é no inglês britânico ou no americano, os falsos cognatos podem te confundir na hora da prova. Confira aqui os falsos cognatos mais conhecidos:https://fuvestibular.com.br/ingles-enem-falsos-cognatos/
Sonoridade americana x sonoridade britânica
De fato há uma diferença considerável na sonoridade dos dois sotaques (e que, aliás, se desdobram em centenas de sotaques com leves diferenças). Mas não é uma questão de um ser mais fácil de entender do que o outro.
O que acontece é que, como a maior parte do mundo, os brasileiros têm mais contato com a sonoridade do sotaque americano por meio de filmes, séries e músicas, fazendo com que o sotaque lhe soe mais familiar. Para aquelas pessoas que gostam muito da cultura britânica e, portanto, contato com os filmes, músicas e demais produtos culturais de lá o caso se dá de forma contrária.
Palavras – É aqui que os dois se divergem mais. Uma série de palavras possuem grafias diferentes em cada cultura, como é o exemplo de color (inglês americano) e colour (inglês britânico). Ou theater e theatre. Essas diferenças são importantes, mas não comprometem a compreensão dos falantes de cada inglês.
Além disso, há palavras radicalmente diferentes que designam o mesmo objeto ou ideia. Nesses casos, as dificuldades aparecem de maneira mais sistêmica. Por exemplo, a palavra elevador em inglês americano se diz elevator, enquanto em inglês britânico se diz lift. O interlocutor que conhece somente os desígnios da língua americana certamente ficaria perdido tentando entender várias palavras da cultura britânica.
Por isso, o mais aconselhável ao aluno é estudar a maioria das palavras que compõe a língua inglesa já que todas elas fazem igualmente parte do mesmo idioma e denotam diferenças importantes entre culturas.
Qual das duas escolher?
A princípio, essa é uma questão irrelevante. Não se deve escolher um livro de idiomas ou escola baseando a sua escolha a partir do aspecto cultural que ela leciona, pois tais diferenças não são levadas em conta durante o ensino, independente da escola.
O estudo de uma língua deve ser um exercício contínuo ao qual se agregam conhecimentos durante toda a vida. Sempre haverá uma familiaridade maior com uma cultura do que outra, e isso é algo que deve ser espontâneo.
Dica 2- Você acha que a melhor forma de aprender uma língua diferente é visitando para outro país? Confira essa dica de jogo que simula viagem para Nova York e é ótima para treinar o seu inglês: https://fuvestibular.com.br/estude-com-game-ingles-enem/
No fundo, ao conhecer outra cultura, o que mais conta é a nossa disposição para aprendê-la e respeitá-la. Os falantes nativos do idioma inglês ficarão felizes de se comunicar com alguém que respeita sua língua e, além disso, que conhece suas diferenças e sutilezas. Procure estudar inglês de maneira cuidadosa, sem preferir ou preterir a outra vertente, já que essa atitude não ajuda em nada o processo de aprendizagem.
Dica 3 – Aprenda e experimente a sonoridade distinta ao ouvir e cantar músicas junto com diferentes pronúncias de inglês americano x inglês britânico com o aplicativo gratuito Feel The Music: https://fuvestibular.com.br/feel-the-music-enem/
Post escrito por Victor Barreto se formou em jornalismo. Reside em São Paulo. Já atuou como professor de inglês em diversas escolas, como Cultura Ingles, Yázigi e United Institute, além de haver trabalhado como assistente editorial. Atualmente, realiza traduções, dá aulas particulares de inglês e atua como redator online. Twitter:@victor_toscano
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