Caroline Batistim Oswald está no último semestre de Ciências Biológicas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mas desde o início da graduação pensava em ter uma experiência acadêmica no exterior. A vontade foi ficando de lado por causa da rotina atribulada, mas no começo de 2012 ela decidiu encarrar a aventura. Por intermédio da Secretaria de Relações Internacionais da UFSC, se inscreveu em uma universidade na Alemanha.
Ela conta que escolheu primeiro o país, pois sempre teve vontade de conhecer e vivenciar um pouco da cultura e da realidade da Alemanha, além de desejar aprender de fato o idioma, que já conhecia um pouco. Entre as opções de universidades que mantêm convênio com a UFSC, optou pela Technische Universität Berlin, na capital do país. Por Berlim ser uma cidade maior e cosmopolita, Caroline achou que se adaptaria mais facilmente durante os seis meses que ficaria por lá.
Estudar…
Cursei disciplinas bem diferentes das oferecidas no Brasil. Com certeza adquiri um grande conhecimento na área de engenharia-biológica (tradução literal), ecologia animal e vegetal e economia ambiental, mesmo que com enfoque em acontecimentos e história europeus.
O curso de graduação na Alemanha é bem diferente, pelo menos em relação ao meu curso na UFSC. Você não precisa ir um dia sequer às aulas, basta ir na primeira e fazer a prova final. Isso foi um grande complicador para mim, já que ter a disciplina em alemão não estava sendo fácil. Ter apenas um prova no final do semestre, depois de duas semanas de férias, foi mais difícil ainda!
…e conhecer outras culturas
O intercâmbio na Europa traz outras oportunidades além das acadêmicas, como poder conhecer outros países com certa facilidade. Fiquei em Berlim de setembro de 2012 a março de 2013 e pude aprender muitas coisas. Apesar de todas as dificuldades por estar fora de seu país de origem, o intercâmbio acadêmico é uma experiência que deve ser vivida, sempre que possível.
No meu caso, vivi em um lugar onde faz realmente frio, com uma língua, comidas e modos muito diferentes dos meus. Mas essa pequena experiência foi fundamental para a construção de planos futuros, como a realização de uma pós-graduação, ou pelo menos parte dela, em ambiente internacional. Acredito que os seis meses em que estive na Alemanha serão um grande diferencial para a minha vida pessoal e para minha carreira.