Fuvest 2025
Para o ano de 2025, a USP ofereceu 8.147 vagas para seleção pelo vestibular da FUVEST. Outras 1.500 vagas foram destinadas pela USP para a seleção de estudantes pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU).
Principais datas do Concurso Vestibular 2023
Período de inscrição | 19 de agosto a 6 de outubro de 2024. |
Prazo para o pagamento da taxa de inscrição | Até o dia 11 de outubro de 2024. |
Divulgação dos locais de prova da 1ª Fase | 11 de novembro de 2024 |
1ª Fase | 17 de novembro de 2024 |
2ª Fase | 15 e 16 de dezembro de 2024. |
Divulgação da primeira lista de aprovados | 24 de janeiro de 2025 |
Total de vagas: 8.147
Início da solicitação de redução de taxa: 15 de abril a 10 de maio de 2024.
Taxa de inscrição: 216,00 R$
Início das inscrições: 19/08/2024
Fim das inscrições: 06/10/2024
Sobre a Fuvest
A FUVEST (Fundação Universitária para o Vestibular) representa um dos maiores exames vestibulares do Brasil, tendo em sua última ocorrência (2025) um número de 137.788 inscritos (dentre os quais 12.838 são treineiros) que disputaram entre si por 8.147 vagas para a USP em 107 carreiras de graduação.
Do total, 8.147 vagas oferecidas pela FUVEST, 4.947 foram de ampla concorrência e 2.080 vagas foram reservadas para candidatos EP e 1.120 para candidatos EP/PPI. As outras 1.500 vagas foram oferecidas pelo sistema que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
E, apesar de ser o maior exame vestibular nacional, a Fuvest (que anteriormente também selecionava para a FCMSC-SP) passou a selecionar candidatos exclusivamente para uma universidade: USP a partir de 2020 de sua edição de 2020.
- USP (Universidade de São Paulo)
- FCMSC-SP (Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo) (Teve seu processo seletivo pela Vunesp em 2020)
Confira algumas das informações sobre as inscrições do Concurso Vestibular FUVEST 2023:
Número de inscritos
Candidatos | 124.950 |
“Treineiros” | 12.838 |
Total | 137.788 |
Processo Seletivo
O processo seletivo do vestibular da FUVEST ocorre, na maior parte dos casos, em duas fases. A primeira fase, de caráter eliminatório, consiste em uma prova de conhecimentos gerais com questões de múltipla escolha. Os candidatos aprovados seguem para a segunda fase, que geralmente envolve provas discursivas de Português (incluindo redação) e de disciplinas específicas, de acordo com a área do curso escolhido.
Alguns cursos específicos, como:
- Artes Plásticas (avaliação de percepção visual, desenho, etc.)
- Artes Cênicas (avaliação de atuação, expressão corporal, etc.)
- Arquitetura (avaliação de desenho, concepção espacial, etc.)
- Design (avaliação de criatividade, representação gráfica, etc.)
- Audiovisual (avaliação de conhecimentos teóricos e práticos de linguagem audiovisual)
- Música (avaliação de percepção musical, prática instrumental/vocal, etc.)
…requerem uma fase adicional, a de habilidades específicas, que também se divide em duas etapas:
- Etapa Teórica: Avalia conhecimentos conceituais relacionados à área.
- Etapa Prática: Avalia as aptidões e habilidades técnicas do candidato.
Nestes casos, a disputa pela vaga no curso pretendido depende da aprovação do candidato em todas as fases, incluindo as provas de habilidades específicas, que também possuem peso na nota final. Exclusivamente para esses cursos, há a opção de se indicar uma segunda opção de curso no momento da inscrição, para a qual o candidato concorrerá caso seja reprovado na prova de habilidades específicas da primeira opção. É importante notar que a nota da primeira fase também é considerada na classificação final, mesmo para os cursos com prova de habilidades específicas.

Fundação Universitária para o Vestibular
Matérias
Confira tudo o que cai na fuvest para todas as matérias:
- Matemática
- Física
- Química
- Biologia
- Português, Literatura e Redação
- História
- Geografia
- Inglês
- Atualidades
Livros
Algumas obras literárias são de leitura obrigatória para o vestibular da Fuvest, pois que são cobrados conhecimentos sobre estas em questões das provas.
Obras obrigatórias em vigor para a atual ocorrência do vestibular fuvest:
As obras em vermelho são os livros que mudam na lista com relação ao vestibular do ano anterior
FUVEST 2023
Será mantida a mesma lista da Fuvest 2022
- Poemas Escolhidos – Gregório de Matos
- Quincas Borba – Machado de Assis
- Alguma poesia – Carlos Drummond de Andrade
- Angústia – Graciliano Ramos
- Mensagem – Fernando Pessoa
- Terra Sonâmbula – Mia Couto
- Campo Geral – Guimarães Rosa
- Romanceiro da Inconfidência- Cecília Meireles
- Nove Noites – Bernardo Carvalho
FUVEST 2024
- Marília de Dirceu- Tomás Antônio Gonzaga
- Quincas Borba – Machado de Assis
- Angústia – Graciliano Ramos
- Alguma Poesia – Carlos Drummond de Andrade
- Mensagem – Fernando Pessoa
- Nós matamos o cão tinhoso! – Luís Bernardo Honwana
- Campo Geral – Guimarães Rosa
- Romanceiro da Inconfidência – Cecília Meireles
- Dois irmãos – Milton Hatoum
FUVEST 2025
- Marília de Dirceu – Tomás Antônio Gonzaga
- Quincas Borba – Machado de Assis
- Os ratos – Dyonélio Machado
- Alguma Poesia – Carlos Drummond de Andrade
- A Ilustre Casa de Ramires – Eça de Queirós
- Nós matamos o cão tinhoso! – Luís Bernardo Honwana
- Água Funda – Ruth Guimarães
- Romanceiro da Inconfidência – Cecília Meireles
- Dois irmãos – Milton Hatoum
Novas obras literárias propostas entre os exames de 2026 e 2028 trazem apenas autoras
A FUVEST renova sua lista de leituras obrigatórias para o vestibular, apresentando, inclusive, uma nova lista para 2026, em lugar daquela que fora publicada anteriormente. A nova lista é composta somente por mulheres autoras de língua portuguesa entre as edições de 2026 e 2028 do exame, contemplando as escritoras brasileiras e estrangeiras Clarice Lispector, Conceição Evaristo, Djaimilia Pereira de Almeida, Julia Lopes de Almeida, Lygia Fagundes Telles, Narcisa Amália, Nísia Floresta, Paulina Chiziane, Rachel de Queiroz e Sophia de Mello Breyner Andresen.
A renovação se justifica pela necessidade de se valorizar o papel das mulheres na literatura, não apenas como personagens, mas como autoras. “Muitas delas foram alvo de décadas de invisibilidade pelo fato de serem mulheres”, ressalta a presidente do Conselho Curador da FUVEST e Vice-Reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda. Aluísio Cotrim Segurado, Pró-Reitor de Graduação da USP e membro do Conselho da Fundação, acrescenta: “é uma mudança corajosa, necessária, mas que não se afasta da qualidade que a lista da FUVEST sempre teve”.
A partir de 2029, autores da literatura brasileira e de língua portuguesa voltam a aparecer na lista: Machado de Assis, Érico Veríssimo e Luís Bernardo Honwana foram os escolhidos. Este será um ano em que a lista conterá quatro obras escritas por autoras e autores negros. Além disso, Incidente em Antares, de Érico Veríssimo, foi uma obra escolhida por se tratar de um representante da literatura fantástica, uma novidade no vestibular.
Segundo Gustavo Ferraz de Campos Monaco, Diretor Executivo da FUVEST, a escolha pelo predomínio de autoras mulheres na nova lista não nega a literatura feita por homens, que é e continuará a ser essencial: “trata-se, antes, de trazer a público e valorizar o que, muitas vezes, ainda não se conhece, e de destacar a importância das mulheres no cânone, em diferentes períodos históricos, nos mais variados gêneros literários, com perspectivas diversas. Esta é, assim, uma lista que posiciona a literatura como uma ferramenta de reflexão e transformação social”.
Para Monaco, ainda, o fato de a nova lista apresentar obras a partir do período do Romantismo em diante não impactará a maioria dos candidatos que prestarão o vestibular pela primeira vez na edição de 2026: “esses estudantes estão terminando o primeiro ano, fase em que a análise literária escolar costuma avançar até o Arcadismo. Romantismo e Realismo são os principais movimentos literários analisados no segundo ano do ensino médio e, assim, as escolas terão tempo de introduzir essas obras ainda no curso de 2024”.
As autoras escolhidas:
• Nísia Floresta (1810-1885)
Nísia Floresta Brasileira Augusta foi o pseudônimo escolhido por Dionísia Gonçalves Pinto, considerada a primeira educadora e jornalista feminista do Brasil. Nascida no Rio Grande do Norte, essa escritora em prosa e verso denunciou também as injustiças cometidas contra os negros escravizados e os indígenas brasileiros.
• Narcisa Amália (1852-1924)
Narcisa Amália de Campos foi uma educadora, poetisa e jornalista brasileira – primeira mulher a trabalhar profissionalmente como jornalista no Brasil. Dona de uma das poucas vozes femininas de sua época a trabalhar a ideia de identidade nacional, foi também antiescravista e republicana. Sua obra mereceu comentários elogiosos de Machado de Assis e de Pedro II.
• Julia Lopes de Almeida (1862-1934)
Escritora, cronista e teatróloga, Júlia Lopes de Almeida foi uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras, de cuja lista de fundadores foi posteriormente excluída para manter a Academia exclusivamente masculina. Em seu lugar, foi incluído o nome do poeta português Filinto de Almeida, seu marido, popularmente conhecido como o “acadêmico consorte”. Também foi uma das precursoras da literatura infantil no Brasil.
• Rachel de Queiroz (1910-2003)
Primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras e a receber o Prêmio Camões, Rachel de Queiroz é uma autora de destaque da literatura social nordestina. Extremamente hábil na análise psicológica de seus personagens, a autora estreou na literatura aos 19 anos.
• Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)
Poetisa, contista e escritora de literatura infantil, Sophia de Mello Breyner Andresen foi proveniente de uma família de origem aristocrática portuguesa. Acreditava que a poesia representava um valor transformador fundamental e que era algo que lhe acontecia, como afirmara antes dela Fernando Pessoa. Foi agraciada com o Prêmio Camões, tendo sido a segunda mulher a recebê-lo.
• Clarice Lispector (1920-1977)
De origem ucraniana, Chaya Pinkhasivna Lispector emigrou para o Brasil em 1922 com seus familiares em razão da perseguição sofrida pelos judeus ucranianos em sua terra natal. A romancista e contista apresenta, em sua obra, traços bastante específicos como a ruptura com a narrativa factual, o uso intenso de um fluxo de consciência na escrita e o uso intenso de metáforas insólitas, como sublinhou Alfredo Bosi.
• Lygia Fagundes Telles (1918-2022)
Lygia Fagundes Telles destacou-se como contista, embora tenha sido, também, uma importante romancista. Membro da Academia Brasileira de Letras, foi a segunda brasileira laureada com o Prêmio Camões e foi reconhecida, ainda em vida, como uma escritora primorosa por seus pares nacionais e internacionais, que a alcunharam “a grande dama da literatura brasileira”.
• Conceição Evaristo (1946- )
Poeta, contista e romancista brasileira, Maria da Conceição Evaristo de Brito aborda em suas obras temas de grande relevo social, como a discriminação racial, de gênero e social, sendo considerada uma importante representante do movimento Pós-Modernista no Brasil. Professora universitária, Conceição Evaristo tomou posse, em 2022, como responsável pela Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência do Instituto de Estudos Avançados da USP. Cunhou a expressão escrevivência para descrever o processo criativo de sua obra.
• Paulina Chiziane (1955- )
Moçambicana, nascida no subúrbio de Maputo, Paulina Chiziane iniciou, mas não concluiu, o curso universitário de Letras (linguística). Com uma atuação política destacada em seu país durante o período da independência, a autora se afastou da política e passou a se dedicar à literatura, passando a viver na província de Zambézia, para onde se retirou ao se afastar da política. Primeira mulher a publicar um romance em Moçambique, foi também a primeira mulher africana agraciada com o Prêmio Camões.
• Djaimilia Pereira de Almeida (1982- )
Ana Djaimilia dos Santos Pereira de Almeida Brito é a pessoa mais jovem a figurar na lista de leitura obrigatória da FUVEST. Nascida em Angola, a autora passou boa parte de sua vida em Portugal, onde se licenciou em Estudos Portugueses e obteve o título de Doutora em Teoria da Literatura. Atualmente, é Professora da New York University. Foi vencedora do Prêmio Oceanos, tendo sido finalista em outras oportunidades.
Obras de leitura obrigatória 2026-2029
Os destaques referem-se às obras novas em cada ano em comparação com a lista do ano anterior.
2026
- Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida
- Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
- O Cristo Cigano (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- As meninas (1973) – Lygia Fagundes Telles
- Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
2027
- Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida
- Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz
- A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
2028
- Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida
- João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
- A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
2029
- Conselhos à minha filha (1842) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- D. Casmurro (1899) – Machado de Assis
- João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
- Nós matamos o cão tinhoso! (1964) – Luís Bernardo Honwana
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Incidente em Antares (1970) – Érico Veríssimo
- Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo
- A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
Primeira Fase
A 1ª fase é realizada em um único dia e consiste em uma prova de 90 questões de múltipla escolha. A prova abrange as disciplinas do núcleo comum obrigatório do Ensino Médio, incluindo questões interdisciplinares.
- Português
- História
- Geografia
- Matemática
- Física
- Química
- Biologia
- Inglês
Todas as questões são do tipo teste, com cinco alternativas e apenas uma correta. A duração da prova é de 5 horas, o que dá uma média de 3 minutos e 20 segundos por questão. Não há tempo adicional para transcrever as respostas para o gabarito.
A nota da 1ª fase é usada como critério de eliminação (para avançar à 2ª fase) e também contribui para a Nota Final do candidato. A prova da primeira fase é a mesma para todos os cursos, ou seja, todos os candidatos respondem às mesmas 90 questões, independentemente do curso escolhido.
A distribuição das questões por disciplina é aproximadamente a seguinte:
- Português: 16 questões
- Matemática: 10 questões
- História: 10 questões
- Geografia: 10 questões
- Física: 10 questões
- Química: 10 questões
- Biologia: 10 questões
- Inglês: 5 questões
- Interdisciplinares: 9 questões (abrangendo atualidades e conhecimentos gerais)
Segunda Fase
A 2ª fase do vestibular da FUVEST é constituída de três provas analítico-expositivas, obrigatórias para todos os candidatos aprovados na primeira fase.
A primeira prova (Português e Redação) compreende a elaboração de uma redação, geralmente um texto dissertativo-argumentativo sobre um tema da atualidade, e 10 (dez) questões de igual valor sobre interpretação de textos, gramática e literatura. Esta prova vale 100 pontos, sendo 50 destinados à Redação e 50 às questões.
A segunda prova (Conhecimentos Gerais) é constituída de 16 (dezesseis) questões de igual valor sobre as disciplinas do núcleo comum obrigatório do Ensino Médio (História, Geografia, Matemática, Física, Química, Biologia, Inglês) e contém questões interdisciplinares, exigindo uma análise mais aprofundada e contextualizada dos conteúdos. Esta prova também vale 100 pontos.
A terceira prova (Conhecimentos Específicos) é formada por 12 (doze) questões de igual valor de duas ou três disciplinas, a depender da carreira escolhida. Se forem duas disciplinas, serão seis questões em cada uma delas; se forem três, serão quatro questões em cada uma delas. É fundamental verificar no Manual do Candidato quais são as disciplinas específicas para o curso desejado. Esta prova vale 100 pontos.
Algumas carreiras exigem também uma prova de Habilidades Específicas, com peso 2 (dois) na nota final. Esta prova, que pode ser antecipada ou não, é realizada em um ou mais dias, conforme a carreira, e também vale 100 pontos. Ela é tanto eliminatória quanto classificatória para os cursos que a exigem, e seu formato e conteúdo variam significativamente (por exemplo, abrangendo percepção musical e prática instrumental para Música, ou desenho e concepção espacial para Arquitetura).
Convocação para a segunda fase:
Em cada carreira, serão convocados para a segunda fase os candidatos mais bem classificados na primeira fase, em número “N” a ser determinado segundo o critério especificado a seguir, visando garantir a ocupação de todas as vagas após as matrículas:
- Será designado por “V” o número de vagas da carreira.
- Será designada por “MC” a média das notas dos candidatos à carreira que tenham obtido um número de pontos não nulo na prova da 1ª fase.
- Será designado por “K” o parâmetro definido pela seguinte regra:
- a) K = 3, se MC ≥ 60.
- b) K = 2, se MC ≤ 30.
- c) K = 1+(MC/30), se 30 < MC < 60 (neste caso, o parâmetro K varia entre 2 e 3).
- Serão convocados para a 2ª fase os N candidatos mais bem classificados, definidos de acordo com a expressão: N = K x V.
- No caso de N não ser um número inteiro, será aproximado ao inteiro imediatamente superior.
Eliminação:
O candidato que obtiver um número de acertos inferior a 30% do valor da prova da 1ª fase será eliminado do Concurso Vestibular. Para 90 questões, 30% correspondem a 27 acertos.
Habilidades Específicas
Além das provas da 1ª e 2ª fases, algumas carreiras exigem uma Prova de Habilidades Específicas, de caráter eliminatório e classificatório. Assim como as demais provas, ela vale 100 pontos e tem peso 2 (dois) no cálculo da nota final para os cursos que a exigem.
Essas provas são elaboradas e aplicadas pelas Unidades responsáveis pelos cursos e avaliam aptidões específicas não abrangidas pelo currículo obrigatório do Ensino Médio.
Os cursos que exigem Prova de Habilidades Específicas são: Arquitetura (FAU – São Paulo e São Carlos), Artes Cênicas (Bacharelado e Licenciatura), Artes Visuais, Curso Superior do Audiovisual, Design, Música – ECA – São Paulo e Música – Ribeirão Preto.
As provas de Habilidades Específicas são realizadas na mesma semana das provas da 2ª fase, com exceção das de Música – ECA – São Paulo e de Artes Visuais, que ocorrem antes da prova da 1ª fase. É crucial que os candidatos a esses cursos estejam atentos aos cronogramas específicos.
A aprovação na Prova de Habilidades Específicas é obrigatória para que o candidato continue concorrendo ao curso principal nas demais fases do vestibular. Caso não seja aprovado, o candidato tem a opção de concorrer ao curso adicional indicado no momento da inscrição, utilizando as notas obtidas nas demais fases.
Para obter informações detalhadas sobre o formato, conteúdo programático, critérios de avaliação, datas, horários e locais de realização de cada prova, é fundamental consultar os editais específicos de cada Habilidade Específica, além das descrições e programas disponíveis nos seguintes links:
- Arquitetura FAU – São Paulo
- Arquitetura – São Carlos
- Artes Cênicas – Bacharelado
- Artes Cênicas – Licenciatura
- Artes Visuais
- Curso Superior do Audiovisual
- Design
- Música – ECA – São Paulo
- Música – Ribeirão Preto
Nota de Corte
Em cada carreira, a Nota de Corte é definida como a nota do último candidato convocado para a 2ª fase, já incorporados os fatores de acréscimo (bônus) para os optantes pelo Sistema de Pontuação Acrescida do INCLUSP (conforme Artigos 15 e 16 da Resolução CoG nº 6833/2014). Para efeito de classificação visando à convocação para a 2ª fase, os fatores de acréscimo (bônus) incidem sobre a nota da 1ª fase, sendo o resultado, caso não seja um número inteiro, convertido no número inteiro imediatamente superior.
Todos os candidatos que obtiverem uma nota na 1ª fase (já com a possível adição do bônus INCLUSP) igual ou superior à respectiva Nota de Corte da carreira serão convocados para a 2ª fase. A Nota de Corte representa, portanto, a nota mínima necessária para avançar para a etapa seguinte do vestibular naquela carreira específica.
A Nota de Corte varia a cada ano e entre as diferentes carreiras, pois depende diretamente do desempenho dos candidatos inscritos em cada curso naquela edição do vestibular e do número de vagas oferecidas.
O número de candidatos convocados para a segunda fase não é um múltiplo fixo do número de vagas. A convocação é determinada pela fórmula: N = K x V, onde:
- V é o número de vagas da carreira.
- MC é a média das notas dos candidatos à carreira que obtiveram um número de pontos não nulo na prova da 1ª fase.
- K é um parâmetro que varia de acordo com a média MC:
- K = 3, se MC ≥ 60.
- K = 2, se MC ≤ 30.
- K = 1 + (MC / 30), se 30 < MC < 60 (variando entre 2 e 3).
- N é o número de candidatos convocados para a 2ª fase, arredondado para o inteiro imediatamente superior, se necessário.
A Nota de Corte será, portanto, a nota do candidato que ocupa a posição “N” na lista de classificação da primeira fase daquela carreira, já considerando a aplicação do bônus INCLUSP. Todos os candidatos com nota igual ou superior à desse último convocado avançam para a segunda fase.
Simulados
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Provas Anteriores
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Inclusp
A Universidade de São Paulo (USP), a maior e mais importante instituição de ensino e pesquisa do País, realiza anualmente seu vestibular para preencher vagas em seus diversos cursos de graduação (na FUVEST 2025, foram oferecidas 8.147 vagas em 107 cursos). A USP mantém políticas de inclusão social para estimular o ingresso de estudantes de escolas públicas e outros grupos, facilitando a conquista do sonho de estudar em uma universidade pública, gratuita e de qualidade.
O INCLUSP (Programa de Inclusão Social da USP) busca atuar positivamente na superação das barreiras que dificultam o acesso à USP de estudantes egressos do Ensino Médio Público do Brasil, incentivando sua participação no Vestibular da USP (FUVEST) e apoiando sua permanência nos cursos por meio de bolsas e outras ações.
Sistema de Pontuação Acrescida (Bônus):
A USP oferece um sistema de pontuação acrescida na nota da primeira fase do vestibular para candidatos que atendam a determinados critérios de escolaridade na rede pública. As categorias e os percentuais de bônus são definidos anualmente e podem variar. Geralmente, o bônus é concedido a candidatos que cursaram integralmente o Ensino Médio em escolas públicas brasileiras. Candidatos que também cursaram o Ensino Fundamental na rede pública e/ou que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas (PPI) podem ter direito a bônus maiores.
Para informações precisas e atualizadas sobre as categorias de bonificação, os percentuais vigentes e as condições para participar do INCLUSP, é IMPRESCINDÍVEL consultar o Manual do Candidato do vestibular da FUVEST referente ao ano em que o candidato pretende ingressar. Este manual contém a legislação atualizada e todos os detalhes sobre o Sistema de Pontuação Acrescida.
Isenção e Redução da Taxa de Inscrição:
A USP também oferece programas de isenção e redução da taxa de inscrição para candidatos que se enquadram em determinados critérios socioeconômicos. As regras e os prazos para solicitar esses benefícios são definidos anualmente e devem ser verificados no site da FUVEST e no Manual do Candidato.
Ao participar do vestibular da USP e, atendendo aos critérios estabelecidos, o candidato pode se beneficiar das ações de inclusão social e aumentar suas chances de conquistar uma vaga nesta importante universidade.
PASUSP
O PASUSP (Programa de Avaliação Seriada da USP), em seu formato original de acompanhamento progressivo com bonificações específicas ao longo do ensino médio, não é mais aplicado da mesma forma no vestibular da FUVEST. As políticas de bonificação para estudantes da rede pública foram unificadas sob o INCLUSP (Programa de Inclusão Social da USP).
Estudantes que cursaram integralmente o ensino médio em escola pública (e, em alguns casos, também o ensino fundamental na rede pública) e/ou que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas (PPI) podem ter direito a uma bonificação na nota da primeira fase do vestibular através do INCLUSP.
Os percentuais de bonificação do INCLUSP variam de acordo com a categoria em que o candidato se enquadra. Para obter informações precisas e atualizadas sobre as categorias de bonificação e os percentuais vigentes para o vestibular da FUVEST [ano atual, e.g., 2026, se já divulgado, senão mencionar o último – 2025], é IMPRESCINDÍVEL consultar o Manual do Candidato disponível no site da FUVEST. A distinção de tetos de bonificação entre “INCLUSP” e um “bônus PASUSP” separado não se aplica mais ao sistema atual.