Olá a todos!
Nesta postagem, apresentarei uma proposta de redação bastante discutida atualmente.A intolerância humana frente a seus semelhantes.Ela possui várias faces,e muitas vezes é disfarçada por muitas pessoas.Seja ela religiosa,racial ou sexual ela está presente e sempre esteve em nosso mundo.A aceitação das diferenças pode ser uma tarefa muito difícil para muitas pessoas.
Redija um texto dissertativo-argumentativo acerca do seguinte tema: AS VÁRIAS FACES DA INTOLERÂNCIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO . Elabore uma proposta de intervenção para o problema.
https://www.facebook.com/groups/recadaoenem2014/
TEXTOS DE APOIO!
Cartazes em defesa do “orgulho hétero” e cartilhas contra o projeto que criminaliza a homofobia foram espalhados pela periferia do Rio por grupos de skinheads.
Para a polícia do Rio, essas gangues são responsáveis por uma série de ataques a homossexuais da zona sul do Rio, em Nova Iguaçu, São Gonçalo e Niterói.
A polícia diz não saber quantos gays foram vítimas dos skinheads, que se organizam pela web. Mas apura se Alexandre Ivo, 14, torturado e morto há duas semanas em São Gonçalo, foi vítima de ataque homofóbico.
Ele e amigos participavam de uma festa quando começou uma discussão com outro grupo. Após a briga, com agressões verbais e físicas, os amigos de Alexandre foram à delegacia registrar queixa e voltaram para a festa.
Por volta de 1h30, o menino foi embora sozinho. Não foi mais visto. No dia seguinte, seu corpo foi achado em um terreno baldio. Havia sido asfixiado e tinha lesões no crânio, possivelmente causadas por pedradas e agressões com barras de ferro.
A polícia chegou aos suspeitos pelo Disque-Denúncia. Apura se o crime foi motivado por homofobia ou pela briga. Para a mãe de Ivo, Angélica Vidal Ivo, 40, ele “sofreu a agressão por conviver com homossexuais”.
Os três envolvidos, Allan Siqueira de Freitas, 22, André Luiz Maçole, 23, Eric DeBruim, 22, presos preventivamente, negam o crime e ligação com skinheads.
A Secretaria Estadual de Direitos Humanos do Rio acompanha as investigações e ONGs organizaram passeata contra o crime. Amigos de Ivo dizem, porém, que foram ameaçados. “Uma pessoa me ligou e disse que ia me matar se eu viesse”, disse um rapaz.
A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática diz fazer rondas sistemáticas para tirar do ar sites que defendam a homofobia.
“Conseguimos tirar quando há defesa clara a agressões ou assassinatos, por ser incitação ao crime. Mas uma lei contra a homofobia, como existe contra o racismo, facilitaria nossa ação”, diz a delegada Helen Sardenberg.
HOMOSSEXUALISMO
Por e-mail, um representante carioca do grupo Carecas do Brasil (presente em ao menos nove Estados) disse à Folha não sentir ódio de homossexuais, mas “tanta intolerância quanto a de qualquer católico ou evangélico”. O grupo nega ter envolvimento na morte de Ivo.
“Nossa posição é contra o homossexualismo, e não contra homossexuais.”
Jogador do Milan é alvo de novo ato de racismo na Europa
Uma banana foi arremessada em direção a Kevin Constant em partida do campeonato italiano contra a Atalanta
Aumenta número de mensagens de ódio na internet
O machismo sutil de quem nos cultua
Vamos pensar por etapas, compreendendo essas definições todas. Vejam, o machismo é uma maneira de pensar que coloca os homens como detentores do poder sobre as mulheres. Até aí, imagino que não seja lá muito difícil entender, certo? Pois então; a filoginia seria um grande amor generalizado pelas mulheres. Vocês já devem ter lido textos como este, de Xico Sá, e este, de André Forastieri, que exaltam qualidades das mulheres, nos elogiam e nos colocam numa posição quase de “seres sagrados” – como são as vacas, para os hindus.
O cavalheirismo, por exemplo – o homem pagar a conta da mulher num restaurante, quando saem como casal, ou abrir a porta do carro para que ela entre, ou afastar e aproximar cadeiras à mesa, etc – é uma confusa mistura dessas duas coisas. Tanto que a atitude é sempre extremamente polêmica, quando as feministas entram na conversa. É desse aparente conflito entre machismo e filoginia que surge a polêmica: amor e admiração não seriam bons? Será que as feministas são mesmo umas mal-amadas?
É justamente esse suposto conflito que precisamos desconstruir. A filoginia é em geral machista, mesmo que o machismo não seja sempre filógino. Eu diria que este é apenas um dos tipos de machismo que podemos identificar numa sociedade como a nossa: o machismo filógino.
Os textos linkados no segundo parágrafo são excelentes exemplos. Os machistas filóginos têm a plena convicção de que estão fazendo um bem, ao definirem publicamente o que é certo, errado, bom e ruim para as mulheres, e o que nós devemos ou não fazer. Usam seu privilégio de homens, numa sociedade estruturalmente machista, com intenções a princípio boas. Por exemplo, validar padrões estéticos diferentes dos mais aceitos (como nos textos citados). Mas reforçam o machismo, porque entendem que realmente teriam o poder de fazer essa validação. Nós mulheres, então, dependeríamos de sua aceitação para nos aceitarmos.
Além da heteronormatividade escancarada nesse tipo de pensamento, também é possível notar que – diferentemente do que qualquer feminismo possa jamais propor – o machismo filógino está baseado em conferir aos homens poder sobre as mulheres. Quando um homem qualquer defende que “as mulheres” façam, ou deixem de fazer, qualquer coisa, simplesmente porque acha que é melhor, esse homem está necessariamente sendo machista.
Isso não significa que não haja espaço para homens na luta feminista. Significa apenas que eles precisam se compreender nesta luta como coadjuvantes. Escutam, apoiam e adotam atitudes que possam conferir mais poder às mulheres com quem convivem e menos a eles mesmos. É só com uma vasta diminuição nas “chances de homens exercerem poder sobre mulheres” (como diria Foucault, para quem o poder não é um bem que se pode possuir) que ultrapassaremos, de vez, o machismo.
Por isso, caríssimos colunistas supracitados, nós feministas dizemos com clareza: guardem para si mesmos suas opiniões sobre as barrigas, bundas, magreza ou dobras de quaisquer mulheres. Vocês não estão em posição de nos dizer como nós devemos ou podemos ser, ou deixar de ser. Nem vocês, nem ninguém. A não ser que desejemos explicitamente ser machistas. Eu (por enquanto) duvido que vocês queiram.
O Preconceito e a Intolerância no Brasil
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Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
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V – o pluralismo político
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,liberdade, igualdade, segurança e a propriedade, nos termos seguintes:
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IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
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VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
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IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença
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Art. 220º A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
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§ 2º – É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística
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